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domingo, 2 de agosto de 2020

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Aqui você poderá saber um pouco mais sobre os molhos de pimenta Dom Fellipo, assim como ficar por dentro dos tipos de pimenta, algumas curiosidades a respeito, receitas com pimenta e muito mais!

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domingo, 2 de agosto de 2009

Os Molhos de Pimenta Dom Fellipo

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sábado, 1 de agosto de 2009

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Pimenta emagrece e reduz o colesterol

Fruto reúne uma série de medicamentos naturais: analgésico, antiinflamatório, xarope e vitaminas.

Turuçu é a capital brasileira da pimenta vermelha. Na cidade do sul gaúcho, ela é plantada há mais de cem anos. E o orgulho com o produto da terra está em toda parte: na rua principal e nas lavouras cultivadas por descendentes de imigrantes alemães. Do trabalho de pequenos agricultores brota um poderoso remédio natural.



“Dizem que é bom para a saúde. Graças a Deus, até hoje nunca tive problema nenhum”, assegura o agricultor Leomar Nörnberg.

Na casa dele, é acompanhamento para todos os pratos. Para usar como tempero, a agricultora Leni Nörnberg dá a receita: “Coloco vinagre, depois dou uma sacudidinha e deixo curtindo durante um dia ou dois. É bem fácil. Dá para botar em qualquer comida”.

De acordo com especialistas em saúde, o hábito da família de seu Leomar deveria ser repetido em todas as mesas. Os benefícios da pimenta são conhecidos há muito tempo. Nas Américas, o fruto já era usado até para aliviar dor de dente e de estômago. Isso há pelo menos dois mil anos.

Quem coloca a pimenta no dia-dia está levando, além de tempero, uma série de medicamentos naturais: analgésico, antiinflamatório, xarope, vitaminas – benefícios que os povos primitivos descobriram há milhares de anos que agora estão sendo comprovados pela ciência.

Uma pesquisa recém-concluída na Faculdade de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) comprovou que a pimenta diminui mesmo o risco de doenças cardiovasculares, maior causa de mortes no Brasil.

Por duas semanas, um grupo de ratinhos recebeu, todos os dias, uma pequena dose de extrato de pimenta-dedo-de-moça, a mais consumida no país. No fim do período, sangue foi coletado e comparado com o de ratinhos que não receberam a pimenta. O resultado impressionou os pesquisadores.

“Nós tivemos uma redução bastante significativa, em torno de 45%, do colesterol total desses animais. Uma redução do colesterol total, tanto em humanos quanto em cobaias, mostra que há um risco menor do desenvolvimento de doença arterial coronariana ou aterosclerose”, diz a nutricionista da PUC-RS Márcia Keller Alves.

Em outras palavras: menor risco de enfartes. O que reduziu quase pela metade a gordura do sangue nos ratinhos foi a capsaicina, o princípio ativo da pimenta, que dá a ela o gosto ardido.

“É esse princípio ativo que faz com que a pimenta seja benéfica à saúde. Então, quanto mais picante mais capsiacina. E quanto mais capsiacina mais benefícios com o consumo da pimenta”, esclarece Márcia Keller Alves.

A capsaicina atua em várias áreas do corpo: alivia dores de cabeça, controla os níveis de glicose no sangue, aumenta a capacidade pulmonar e ajuda no tratamento da rinite alérgica. É até um aliado para quem quer entrar em forma.

“É uma substância estimulante do metabolismo. A pessoa passa a gastar mais calor através do que come. Então, isso ajuda na obesidade. Ela só vai se beneficiar com um ingrediente natural”, afirma o nutrólogo Carlos Alberto Werutsky.

Ainda falta determinar quanto é necessário consumir para que a pimenta traga todos esses benefícios. O que se sabe é que o brasileiro come muito pouco. Na Tailândia, por exemplo, ela é a estrela das receitas simples e sofisticadas. Lá, o consumo chega a dez gramas por dia. No Brasil, não passa de meio grama por pessoa.

Para que a pimenta saia do papel de coadjuvante e se torne o ingrediente principal, é preciso pegar o fruto e inventar. Criar receitas que agradem não só a quem procura a ardência, mas também – por que não? – a doçura da pimenta. Produtos que saem de agroindústrias familiares, com a da produtora rural Verônica Tuchtenhagen e do aposentado Otávio Tuchtenhagen. Antigamente, a família vendia a pimenta seca e moída. Quanto trabalho, lembra o pai, que tem 82 anos.

“Eu lembro que plantei pimenta com 12 anos de idade. Às 5h, tinha que ir lá e cortar”, conta seu Otávio.

“Hoje transformamos a pimenta ‘in natura’ em vários pratos: em conservas, molhos, azeites, geléias, bombons, trufas, chocolate. Um mundo com pimenta”, descreve dona Verônica.

A receita que mais vende é a da geléia, criada com o auxílio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) para conquistar o paladar até de quem não gosta do sabor ardido da pimenta. É feita com o fruto “in natura”, bem do jeito que os médicos recomendam.

A pimenta vai ao fogo misturada com açúcar, água, ácido cítrico e pectina, uma mistura que, no início, nem dona Verônica acreditava que daria certo.

“Não vou mentir, tínhamos uma pequena dúvida. Me surpreendeu muito porque enquanto eu vendo cem vidros de geléia com pimenta transformada, vendo dez de morango sem pimenta. A pimenta fez um sucesso”, comemora dona Verônica.

Para ver se os novos produtos de pimenta têm chance de cair mesmo no gosto popular, a equipe do Globo Repórter levou o doce de leite com pimenta e a pimenta em calda para fazer um teste com os consumidores.

“É meio forte, mas é gostoso. Senti a pimenta”, conta a estudante Sylvia Waldman.

“Eu não senti muito. É natural, um docinho gostoso. Mas bem no finzinho sentimos um pouquinho”, diz a dona de casa Áurea do Prado.

“Ela acentua o paladar, mas é saborosa”, avalia o aposentado José Castro.

“Me surpreendi, porque pimenta geralmente é forte. E essa bem gostosa”, elogia a professora Priscila da Silva.

Fonte: g1.globo.com

A Pimenta

A pimenta é o nome comum dado a vários tipos de condimentos culinários de sabor picante. Entre estes destacam-se

* as sementes de plantas da família Piperaceae, das quais se destacam as do género Piper, no qual se inclui a planta que dá origem à Pimenta do reino como é conhecida no Brasil, "pimenta-preta" em Portugal, e "pimenta redonda" em Moçambique. Diferentes maturações e colheita dos grãos oriundos desta planta, Piper nigrum, dão origem à pimenta-verde, pimenta-branca e pimenta-preta.
* O género Capsicum, da família Solanaceae, compreende por volta 27 espécies conhecidas. A estas plantas está associada a escala de Scoville, que mede o grau de "picante". Entre os frutos de plantas deste género destacam-se pelo seu uso: o pimentão (português brasileiro) ou pimento (português europeu) que não é picante, a malagueta (que em Portugal e em Moçambique é também conhecida como piri-piri no caso de frutos de menores dimensões e por vezes secos), a pimenta de caiena (nome dado à especiaria resultante de uma variedade de paprica seca e feita em pó), a pimenta calabresa (conhecida no Brasil como "dedo de moça" ou "chifre de veado", este último associada a frutos de maiores dimensões e coloração mais intensa). A maioria destas espécies é ligeiramente tóxica, causando sudorese e hipertensão em altas doses.

* A Aroeira também conhecida como "aroeira mansa" ou "aroeira vermelha", é de uma planta relacionada com o Caju ou "acaju", das espécies Schinus molle e S. terebinthifolius, da família Anacardiaceae.
* A Pimenta Szechuan é produzida por uma planta da família Rutaceae, espécie Zanthoxylum piperitum.
* A família Myrtaceae contém várias espécies de pimentas de usos variados. A pimenta da Jamaica, por exemplo, é o fruto da Pimenta dioica que, devido ao seu sabor que pode lembrar o cravo, a canela e a noz-moscada é conhecida também como pimenta "all spice".

A Anatomia da Pimenta






























Fonte:confrariadapimenta.blogspot.com

A Pimenta no Brasil.
Uma das principais características culturais das tribos indígenas que habitavam as terras brasileiras na época do descobrimento era o cultivo de pimentas. Após o descobrimento, as sementes e frutos de pimentas passaram a ser cada vez mais cultivados, disseminado entre vários povos, utilizadas de diversas formas.

A "Capital Nacional da Pimenta", como é conhecido o município de Turuçu no Rio Grande do Sul[1], começou a cultivá-la no final do século XIX. Tal informação pode ser comprovada pelos depoimentos dos produtores da região, muitos deles já de idade elevada, tendo passado dos sessenta anos de idade, que relembram a cultura do cultivo, passada a eles por seus pais.

Benefícios a saúde
A pimenta faz bem à saúde e seu consumo é essencial para quem tem enxaqueca. A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é a capsaicina e ela também possui propriedades benéficas à saúde. Além de provocar a liberação de endorfinas - verdadeiras morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o nosso cérebro fabrica- E quanto mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca. E tem mais: as substâncias picantes das pimentas melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago. Possuem efeito antiflatulência. Estimulam a circulação no estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras), desde que, é claro, outras medidas alimentares e de estilo de vida sejam aplicadas conjuntamente. Existem estudos que demonstram que a pimenta é um potente antioxidante (antienvelhecimento) e antiinflamatório. A pimenta possui até propriedades anticâncer.[2]


1. ↑ Sítio oficial da prefeitura de Turuçu. Turuçu - Capital Nacional da Pimenta (em português). Página visitada em 1 de agosto de 2009.
2. ↑ SaúdeComCiência.com. Pimenta - propriedades medicinais (em português). Página visitada em 1 de agosto de 2009.

Curiosidades da Pimenta

Pimenta é tudo de bom!
Vistas com desconfiança por quem não aprecia sua picância, a pimenta hortícola é ótima aliada da saúde. Os árabes antigos e a medicina ayurvédica sempre a valorizaram. E com razão. Ricas em cálcio e vitaminas A e C, elas têm propriedades antioxidantes e antiinflamatórias. São consideradas cicatrizantes, antidiarréicas e adstrigentes. Ao contrário da pimenta-do-reino, não lesam o estômago e ainda combatem parasitas. Seus compostos vêm sendo estudados no tratamento de câncer e diabetes e já se sabe que são eficientes contra artrites e neuropatias.
A responsável por tantos benefícios é a capsaicina – a mesma que causa ardor no paladar e explica a paixão de alguns pela pimenta. Sua ingestão estimula a produção de endorfinas, que dão uma sensação de prazer. Para quem vive em lugares quentes, ela aumenta a perspiração, regulando a temperatura corporal. Outra dica: se planejar uma viagem de navio, inclua pimentas na bagagem, para o caso de sentir enjôos no mar. Na hora de escolher, prefira as de cultivo orgânico. As mais encontradas no mercado hoje são americana (doce), cambuci, cumari, dedo-de-moça, pimenta-de-cheiro e malagueta.

Fonte: www.drrondo.com


Tipos de Pimenta


























Pimenta Cumari do Pará


(Capsicum Chinese)
(Ardência : 50.000 Scoville)

Também conhecida como Cumari Amarela, costuma ser confundida com a Cumari verdadeira, a qual, inclusive pertence a outra família – a das Baccatum. Com frutos triangulares, que medem 3 cm de comprimento por 1 cm de largura, torna-se amarela ao amadurecer. É muito aromática e muito picante.
Para comprar as sementes mande-me um e-mail

Fonte: confrariadapimenta.blogspot.com

Pimenta Dedo-de-moça

(Capsicum Baccatum)
(Ardência : de 5.000 a 15.000 Scoville)

É uma das pimentas mais consumidas no Brasil, principalmente nas regiões Sul e Sudeste do país, onde também recebe os nomes de chifre de veado e de pimenta vermelha. Quando seca e picada, é ainda conhecida como pimenta calabresa. Na natureza, seus frutos, alongados e intensamente vermelhos, medem entre 6,5 cm e 8 cm e têm de 1 a 1,5 cm de largura.

Fonte: confrariadapimenta.blogspot.com

Pimenta Malagueta.

A pimenta, Capsicum sp, faz parte da Família das Solanaceae e da Tribo das Solaneae. O gênero Capsicum compreende por volta 27 espécies conhecidas, tendo o termo de origem grega, “Kapto” que significa “morder”. Existem cinco espécies domesticadas que banco de germoplasma de hortaliças da Universidade Federal de Viçosa, identificou as cinco espécies mais comuns no Brasil, que são as seguintes: Capsicum annuum, Capsicum baccatum, Capsicum chinense, Capsicum frutescens e Capsicum pubescens.

A produção de pimenta (Capsicum spp) para uso como condimento de mesa e de produtos alimentícios industrializados vem crescendo e, atualmente, é uma atividade olerícola bastante rentável, inclusive para pequenas indústrias de conservas (Quadro 1). Cinco espécies são comumente cultivadas no Brasil, principalmente no centro-sul e caracterizam-se pela pungência, coloração, formato e tamanho dos frutos.

O sabor picante dos frutos provém da ação de uma substância denominada capsaicina que é acumulada pelas plantas no tecido da superfície da placenta e é liberada pelo dano físico às células quando se extraem sementes ou corta-se o fruto para qualquer fim.

A importância das pimentas é atribuída às suas propriedades melhoradoras de sabor, aroma e cor dos alimentos. Embora tenha baixo valor nutritivo, pode-se destacar o teor vitamínico da pimenta malagueta vermelha que apresentam valor de 10.500 e 11.000 UI de vitamina A, próximo ao teor de 13.000 UI encontrado na cenoura, considerada uma das melhores fontes desta vitamina. Os teores de vitamina C total variam entre as espécies de pimenta, de 160 a 245mg/100g, valores estes comparáveis ao da goiaba (200 mg/100g) e superiores ao da laranja (60mg/100g). Quanto à composição mineral, os teores de cálcio, ferro e fósforo são bem inferiores aos de outras hortaliças (Quadro 2).

Algumas pimentas raramente são encontradas no comércio, mesmo de cidades interioranas, na forma de frutos “in natura” pois o processo de engarrafar a pimenta no meio rural está se tornando cada vez mais intenso. Em algumas regiões com tradição no cultivo destas espécies, existem pequenas indústrias que fazem o processamento utilizando, principalmente, o álcool e a cachaça.

Fonte: www.artigossobre.com

A pimenta no mundo

Quanto mais melhor.Ela é o ingrediente que esquenta qualquer comida. No sentido figurado, é o adjetivo para tudo o que dá sabor picante à vida

POR CRISTINA RAMALHO

Ardida que ela é, sinônimo ficou de quase tudo o que levanta a fervura do corpo e do espírito. Apimentada é o que se diz da mulher que, mesmo com o corpo apagado num vestidinho sem graça, lança fogo pelos olhos. Já aquele tipo de moça sem paciência para nada, que por qualquer coisa à toa solta a voz longe e bota a mão nos quadris febris, é chamada de pimentinha. Sujeito viril de verdade é o que mastiga sem abalo a pimenta do prato. E quando os dias parecem correr sem ânimo, vamos admitir, é porque está faltando uma pimenta na vida.
Dá para dividir o mundo assim, numa psicologia barata, entre os que se arriscam ao calor desaforado, e os que não podem nem chegar perto do ardor que já começam a chorar. Tem quem adore o prato pelando, a cara vermelha a cada garfada, umas risadinhas de prazer dolorido, a comida inebriando os sentidos. E tem quem sofra de verdade e derrame lágrimas copiosas ao mastigar, desavisado, uma vermelhinha. Indiferente à pimenta ninguém fica. Em todas as culturas do mundo, ela aparece com nomes variados, tons que vão do vermelho bombeiro ao amarelo que pede atenção, e sabores dos mais ensandecidos aos de toque diabolicamente adocicado.
As picardias desse tempero que já circula, ao menos nas Américas, desde 7000 a.C., vêm descritas com humor e inteligência no livro Pimentas com suas receitas, um dicionário gastronômico assinado pelo especia-lista Nelusko Linguanotto Neto e editado pela Bocatto. Criado numa família proprietária de empresa de produtos alimentícios, Linguanotto explica variedades, mitos e questões
históricas das pimentas, além de classificá-las por anatomia, perso-nalidade, pendores da geografia e grau de picância, ilustrado por um termômetro. Cada tipo de pimenta vem acompanhado de suculentas receitas, dicas de qual é boa para o quê e umas pitadas de mitologia.

Ardida como pimenta
Existem mais de 150 variedades catalogadas de pimenta Cpsicum no mundo

Pequeno diabo
Então ficamos sabendo que Colombo, aquele que pretendia chegar às Índias, errou o caminho e descobriu a América, também perdeu o rumo de casa com as pimentas. Na verdade, os incas, astecas, maias e demais povos consumiam deste lado do Equador o chilli (pimenta hortícula), mas Colombo, que viajava para comercializar a pimenta-do-reino da Índia, batizou logo de pimenta o tempero ardido que comeu nos pratos do Caribe. Era o chilli, só que o nome pimenta – que vem do latim pigmentum, que significa pintar – pegou de vez para designar quase todos os tipos. Hoje o chilli dá nome à pimenta do gênero Capsicum (todas essas vermelhas que a gente conhece) nos Estados Unidos, enquanto nos países andinos se chama aji. Em Portugal, malagueta. Na Hungria, páprica. Para nós, ficou pura e simplesmente pimenta.
Porque simboliza a tentação e o descontrole, em muitos lugares ela é vista como coisa do demônio e, como tal, irresistível. Na Itália, por exemplo, já foi literalmente chamada de diavoletto, ou pequeno diabo, nos tempos da realeza. O avesso disso, o combate ao mal, é outro poder danado da pimenta. Olhar de gente ruim, ninguém discute, seca pimenteira. Os sacerdotes e nobres pré-colombianos usavam a pimenta nos rituais de oferenda aos deuses. Entre os índios brasileiros, as parteiras podem usar pimenta em pó, mas as gestantes, nunca. Em compensação, para proteger crianças recém-nascidas eles consideram de bom-tom pendurar uns galhos de pimenta em cruz acima do berço. Se as coisas andam meio para trás, qualquer bom brasileiro sabe, o negócio é colocar um vaso de pimenteira na entrada da casa ou da loja.
O melhor de tudo, porém, é que elas ainda fazem bem à saúde. Em vez de irritar o estômago, ensina o livro, protegem a mucosa estomacal, além de serem ricas em propriedades antioxidantes e antiinflamatórias, como defende a medicina ayurvédica indiana – vale lembrar, no entanto, que pessoas com problemas gastrintestinais devem consultar seu médico antes de consumi-las, pois em alguns casos são contra-indicadas.

Para a medicina chinesa.

Garota sangue bom

Pimenta, menina, tem vitamina: 100 g fornecem até 340 mg de vitamina C; elas ainda são ricas em cálcio e vitamina A. E ajudam no tratamento de artrites e neopatias, além de serem ótimas para quem sofre de enjôo no navio

Fonte: www.dialogomedico.com.br

A pimenta pelo mundo

Em alguns países a pimenta é ingrediente principal. ‘‘Os mexicanos são os que mais comem pimenta no continente’’, afirma Jorge Eugênio Monti, presidente da Associação Brasileira da Alta Gastronomia (Abaga). Lá, os chilis fortes — como o jalapeño e o habanero — são a base de um universo de pratos e molhos típicos. Francisco de La Torre, responsável por assuntos culturais da embaixada do México, explica que eles usam mais de 100 tipos de pimentas. ‘‘Mais que ardida, a pimenta tem que dar um gosto especial ao prato’’, explica Francisco.
Tereza Martinez, professora de culinária, ressalta que os principais molhos — guacamole, pico-de-galo e salsa verde e rubia — são bastante picantes. ‘‘Normalmente adaptamos os pratos e usamos as pimentas nacionais, como cumari e malagueta’’, diz a professora. Segundo Francisco, os mexicanos também saboreiam pimentas cozidas e recheadas.
Já a base da culinária coreana fica por conta da combinação alho e pimenta, segundo a professora de gastronomia Patrícia Tegoshi. Os temperos são feitos com uma pimenta quente, típica dos países asiáticos, conhecida como olho-de-pássaro, usada em bastante quantidade também na Tailândia — eleita por Patrícia a culinária mais apimentada do mundo. ‘‘Lá você cospe fogo’’, brinca. Segundo ela, a pimenta, que se parece a nossa malagueta, fica muito mais ardida porque entra socada nos temperos, ou até mesmo inteirinha em saladas, como na Som Tam Esan (salada de papaia verde), e em sopas, como a Tom Yam Goong, de camarão.
Na Índia, famosa pelo excesso de uso de especiarias em seus pratos, a pimenta também faz sucesso. A indiana Kantha Sharma explica que o tempero garam massala, usado em todos os cantos do país, usa uma diversidade de especiarias, dentre eles a pimenta-do-reino. ‘‘As pessoas na Índia gostam muito de comida perfumada e picante’’, acrescenta Kantha.
É nestes três países que encontram-se os maiores consumidores de pimenta do globo. Na Coréia do Sul, calcula-se que o consumo beire os 8 gramas diários por pessoa; na Tailândia, algo em torno dos 5g, e na Índia, 2,5g.
Matéria publicada no Correio Brasiliense.
Retirado de "http://wiki.pimentas.org:10080/wiki//A_pimenta_pelo_mundo"

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